Instalación pretil META 16 en Valencia

A METALESA instala 3 km de guarda de segurança META16 em viadutos da A-23

A METALESA concluiu em Junho de 2018 a instalação da sua guarda de segurança META16 de nível de contenção H3 em todos os viadutos do troço Caldearena-Lanave da A-23 entre Huesca e Sabiñánigo. Neste troço, a guarda de segurança concentra-se em várias passagens superiores e em alguns viadutos emblemáticos como o de Fontanal e o do rio Guarga.

Este projeto representa uma melhoria considerável da segurança rodoviária, por se tratar de um desdobramento prévio à bifurcação da via rápida para ultrapassar o porto de Monrepós. Além disso, a sua conceção preserva um espaço de grande valor ecológico, em consonância com o estudo ambiental do Ministério do Fomento.

Encontre mais informações nesta notícia do Heraldo de Aragón.


Industría 4.0 y seguridad vial

Indústria 4.0 e segurança rodoviária

Na Metalesa estamos conscientes de que temos uma grande responsabilidade, porque velar pela segurança das pessoas é o nosso objetivo. Por este motivo, estamos sempre pendentes de todas as atualizações tecnológicas que possam ser benéficas para o setor em que operamos. E é neste contexto que se desenvolve a denominada Indústria 4.0.

O que é a indústria 4.0?

Há bastante tempo que temos vindo a ouvir falar sobre este conceito. Na realidade, podemos afirmar que se trata de um fenómeno social. Refere-se à entrada da tecnologia nos processos de produção das organizações; e a sua importância é tal que é considerada como 'a quarta revolução industrial'. Agora, um pouco de história…

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Primeira Revolução Industrial

Em fins do século XVIII a irrupção da máquina a vapor representou o início da Primeira Revolução Industrial. Não há dúvida de que nesta fase o setor da segurança rodoviária experimentou novos desafios com a mecanização do caminho de ferro. Mas ainda havia muito a avançar até se chegar ao panorama que hoje conhecemos. Isto era apenas o início da industrialização.

Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial começou aproximadamente em 1870. Registou-se uma grande aceleração a todos os níveis, graças a novas fontes de energia como o gás, o petróleo ou a eletricidade. Além disso, o seu forte impacto abriu portas à internacionalização.

Terceira Revolução Industrial

Quanto à terceira fase de crescimento industrial, considera-se que teve início em 2006. A partir deste momento a indústria tem vindo a insistir na necessidade da utilização de energias renováveis. Por conseguinte, podemos constatar uma vontade de canalizar todos os avanços que tinham sido efetuados até ao momento para objetivos mais sustentáveis. A informática e a automatização desempenharam papéis fundamentais.

Quarta Revolução Industrial

Embora na terceira revolução a tecnologia já tenha ganho protagonismo, só na quarta é que se começaram a potenciar todas as suas possibilidades de forma conjunta. Considera-se que começou em 2011, e o que é verdade é que em todos estes anos a tecnologia não deixou de avançar e de mudar os modos de operar nas indústrias.

Como é que a Indústria 4.0 se repercute na segurança rodoviária?

O poder transformador da tecnologia é indubitável. Facilita, acelera e otimiza todos os processamentos industriais. Por isso, qualquer empresa dedicada ao setor da segurança rodoviária que não tenha apostado nesta transformação ficará para trás. Não é o caso da Metalesa.

As nossas infraestruturas

Apostámos na Indústria 4.0 em todas as áreas de atuação da nossa empresa: desde a segurança dos nossos empregados, passando pelos nossos programas tecnológicos específicos para efetuarmos as nossas tarefas, tanto a nível de comunicação como a nível operacional, até à construção das nossas infraestruturas:

Guardas de segurança e cornijas para pontes

Sistemas de contenção que passaram por rigorosos ensaios de choque à escala real. Além disso, os seus materiais estão submetidos a tratamentos anticorrosão, tanto nas nossas guardas de segurança de estrada como nos urbanos. Quanto às cornijas, na Metalesa concebemo-las e instalámo-las de forma que permitam o alojamento de condutas de água, gás, eletricidade, telecomunicações ou canalizações de recolha de águas pluviais. Uma grande obra tecnológica.

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Barreiras e painéis acústicos

Fabricamos barreiras de diversos materiais. A nossa variedade vai desde barreiras de aço contra a contaminação acústica, passando por barreiras anticolisão de aves, até às barreiras conhecidas como 'vegetais' que se integram perfeitamente no meio ambiente. Na Metalesa dispomos da opção mais adequada para cada situação ou meio; a segurança e a estética podem andar de mãos dadas.

Guarda-corpos e vedações

Estes guarda-corpos são instalados em infraestruturas ferroviárias e sobre pontes e viadutos, de forma que nos adaptamos a qualquer tipo de estrutura e podemos trabalhar com uma grande variedade de materiais. Seguindo altos padrões de qualidade, as nossas balaustradas são submetidas a tratamentos anticorrosão com três eventuais soluções de acabamento: galvanizadas a quente, termolacadas ou ambas as opções combinadas.

Os nossos engenheiros encarregam-se dos sistemas de ancoragem e cimentação, e têm uma tecnologia de ponta que garante os resultados ótimos, tanto na instalação como na proteção que as nossas balaustradas oferecem. Além disso, temos o amior cuidado em garantir a segurança das pessoas que se encarregam da maquinaria; a nossa preocupação com a segurança rodoviária sempre foi aplicada à nossa estrutura interna.

Equipamento ferroviário e para túneis

A rede ferroviária espanhola conta com os recursos, as infraestruturas e a tecnologia da Metalesa. Nesta área fabricamos, fornecemos e instalamos equipamento metálico de segurança para vias férreas e passagens superiores como vedações e guardas-corpos ADIF, protetores de catenárias, guardas-corpos e cerramentos para estações, e sistemas combinados.

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A tecnologia encontra-se em todos os nossos processos de produção e instalação, e é totalmente necessária. A nossa visão inspira-nos a querer continuar a aumentar a nossa bagagem tecnológica e estar em consonância com a indústria 4.0, porque em questões de segurança rodoviária não pensamos em ficar para trás. Sempre nos preocuparemos em nunca deixar de lado a inovação. Se necessitar dos nossos serviços. contacte-nos. Todas as infraestruturas de estradas e cidades são possíveis com a Metalesa.


Este verão, Segurança Rodoviária nas estradas

Quer se trate de um destino de praia ou de montanha, as férias de verão acabam de começar. A procurada desconexão do trabalho e o rompimento com as rotinas do dia a dia fazem com que muitas vezes no início queiramos chegar logo que possível ao nosso destino, incorrendo em irresponsabilidades na estrada. Na Metalesa trabalhamos para melhorar a qualidade de vida das pessoas, focando-nos em primeiro lugar na segurança rodoviária.

A Segurança Rodoviária diz respeito a todos. Se todos estivermos conscientes da importância de sermos responsáveis na condução, conseguiremos minimizar o risco de sofrermos acidentes graves. Queremos com este artigo partilhar convosco vários conselhos a ter em conta para a operação saída deste verão.

Aumento dos riscos nas estradas no verão

Além do característico aumento do tráfego estival, existem outros fatores típicos do verão que representam um risco adicional nas estradas e que devem ser tidos em grande conta.

Cuidado com o calor

Na Espanha, nos dias mais quentes do verão, a temperatura de um carro exposto ao sol durante um longo período de tempo pode ultrapassar os 50 graus, o que representa um risco na condução. Por este motivo, antes de entrar no carro e iniciar a viagem, recomenda-se que o ventile abrindo as janelas e as portas, ligue o ar condicionado e não inicie a viagem enquanto o interior do veículo não se tiver aclimatado. Se for possível, o ideal é evitar conduzir nas horas mais quentes do dia.

Cuide da sua hidratação e nunca beba álcool

A falta de hidratação pode implicar riscos graves durante a condução. Os sintomas de desidratação mais comuns costumam ser fadiga e sonolência… Recomenda-se que não espere até sentir estes sinais para beber água. Tenha sempre à mão uma garrafa de água no seu veículo e beba com frequência, mesmo que não se sinta especialmente sedento.

Também é algo óbvio, e todos os dias centenas de condutores são multados por ultrapassarem a taxa de álcool permitida ao volante. Se beber, não conduza!

Alimentação antes e durante a sua viagem

Caso se vão efetuar viagens longas no verão, é importante que se ingiram refeições leves. Caso contrário, podem surgir incómodos digestivos que podem distrair da condução e afetar a Segurança Rodoviária.

As refeições pesadas também podem provocar sonolência e a sensação de peso durante a digestão; é por isso que é melhor optar por refeições leves até se chegar ao destino.

Viaje sempre com roupa adequada e confortável

Na hora de empreender uma longa viagem, deve-se optar por usar roupa confortável e pouco justa, que facilite uma margem de manobra face a qualquer eventual imprevisto na estrada. Outra coisa a ter em conta é evitar o uso de chinelos ou sandálias soltas.

O Regulamento de Segurança Rodoviária especifica que o condutor deve usar sempre calçado adequado para conduzir, pelo que não indica claramente que não se usem chinelos ou sandálias. Mas deve-se evitar continuamente o uso de sapatos que não sejam cómodos para a condução como os chinelos de praia, as sandálias com plataforma, botas rígidas ou saltos altos.

Os riscos da condução com este tipo de calçado são muito sérios: podem ficar agarrados entre os pedais, resvalar… e impedir uma reação a tempo em caso de acidente. No caso das botas rígidas ou saltos altos podem impedir o uso correto dos pedais caso haja uma situação de risco.

Que os óculos de sol nunca faltem

É durante os meses de verão que o sol tem uma maior intensidade luminosa; muitos condutores podem chegar a sentir desconforto ocular ou a tão temida fadiga ocular. É por isso que se recomenda o uso de óculos de sol polarizados, para se evitarem os encandeamentos.

Reveja o seu veículo antes e durante o trajeto

É importante que se reveja o veículo de forma exaustiva antes de qualquer viagem, e sobretudo caso se trate de um longo trajeto. Pneus, travões, verificar o nível do óleo, o nível do líquido de arrefecimento, verificar se os dispositivos de iluminação funcionam, certificar-se de que o filtro de ar está limpo e levar sempre os coletes e os triângulos de segurança.

Calcule previamente o seu trajeto

Embora muitas vezes sonhemos em fazer uma viagem improvisada e ir parando onde nos apetecer, numa viagem longa não é recomendável que se deixe tudo ao acaso. É recomendável que se planeie o trajeto com antecedência, que se tenham em conta as paragens para descanso e onde é que se pode abastecer se for necessário.

Deste modo, evitará estar pendente do GPS e poderá prestar uma maior atenção à estrada. Falando de dispositivos, lembre-se de que o uso de telemóveis durante a condução, salvo de forma passiva com a utilização do GPS, é totalmente proibido.

Controle sempre a sua velocidade

Embora possa parecer óbvio, uma grande parte dos acidentes no verão são provocados por um excesso de velocidade que não é o adequado para as características da via. Lembre-se de que, por muito competente que seja ao volante, ter o máximo cuidado na estrada é uma grande responsabilidade que todos devemos ter em mente e cumprir.

Viajar acompanhado

O papel do copiloto em viagens longas é fundamental. Uma grande parte das viagens no verão é efetuada com companhia. O copiloto deve estar atento para não entreter o piloto, para evitar despistes. Caso se viaje com crianças, deve-se encontrar a forma de elas se poderem entreter durante a viagem, para que não se aborreçam ou se cansem por não poderem sair do veículo. E logicamente, é obrigatório lembrar aos ocupantes que devem utilizar o cinto de segurança.

 

Agora já sabe quais os pontos mais importantes a ter em conta na hora de efetuar uma viagem durante estas férias de verão. Queremos que o artigo de hoje sirva como guia a que possa sempre acorrer quando for empreender uma viagem por estrada. Mesmo assim é sempre recomendável que visite a página web da DGT para qualquer aviso ou notícia de interesse.

Na Metalesa a proteção é a nossa meta

A nossa missão é a proteção das pessoas. Como especialistas em Segurança Rodoviária, a nossa atividade consiste em conceber, fabricar e instalar infraestruturas especialmente pensadas para garantirem a segurança das pessoas.

Produtos para a Segurança Rodoviária nas estradas

Guardas de segurança

As guardas de segurança para estradas são sistemas de contenção para pontes. Na Metalesa dispomos da guarda de segurança metálica META13 e da guarda de segurança metálica META16, as quais foram homologadas pela norma UNE EN 1317.

Transições para barreiras de betão

As transições para estradas servem para unir diferentes sistemas de contenção de veículos como, por exemplo, uma guarda de segurança e uma barreira de betão. As nossas transições estão homologadas pela norma francesa NF 058.

Terminais de impacto

São dispositivos de segurança rodoviária que se colocam nas extremidades das guardas de segurança ou das barreiras de contenção, como elemento de conclusão segura. Dispomos de vários modelos de terminais de impacto, os quais partilham uma série de características como a possibilidade de permitir a união com rail de onda dupla ou tripla, tendo todos eles sido ensaiados de acordo com a regulação europeia prEN 1317-7.

Atenuadores de impacto

Também chamados amortecedores de impacto, a sua função é absorver o impacto do carro em caso de choque. Distinguem-se dos terminais de sistema de contenção pelo facto de se poderem instalar de forma isolada, sem estarem ligados a nenhum outro sistema. Além disso, no caso de impacto é de reparação fácil.

Na Metalesa queremos lembrar que a Segurança não tem apenas a ver com a temporada de férias. O nosso propósito é proteger a sociedade através dos nossos produtos para a Segurança Rodoviária e consciencializar os condutores para terem umas férias inolvidáveis, divertidas e sobretudo seguras. Pode ajudar-nos a conseguir este objetivo?


Descubra as nossas soluções em Guarda-corpos

A proteção é a nossa meta. Este sempre foi o nosso lema e o propósito para o qual trabalhamos. Isto traduz-se em oferecer os melhores sistemas de proteção à sociedade, quer do nosso ambiente próximo, quer dos países onde comercializamos os nossos produtos.

No post de hoje falaremos concretamente da nossa gama de guarda-corpos, destinadas a diversas funções, desde a proteção de peões, limitar as zonas de passagem em infraestruturas ferroviárias, para instalar sobre pontes e viadutos atuando como barreira para se evitarem quedas indesejáveis, apoios em escadas, e muitas outras.

Tipos de guarda-corpos

Guarda-corpos de aço

Os guarda-corpos de aço

são sistemas de contenção de peões, que se instalam em zonas urbanas, ferroviárias, ou nas pontes rodoviárias. É importante que se destaque que não foram concebidas nem ensaiadas para conterem veículos. Para esse fim existem os parapeitos metálicos META13 e META16.

Os guarda-corpos de aço são de instalação fácil e, além disso, se o cliente assim o solicitar, podem-se integrar na paisagem, graças à grande variedade de modelos, de acabamentos e de cores de termolacagem que oferecemos no nosso catálogo.

No nosso catálogo pode-se encontrar uma grande variedade de modelos que fabricamos de forma standard e de que costumamos ter stock.

Guarda-corpos de aço inoxidável

Os guarda-corpos de aço inoxidável também são utilizados para se garantir a segurança em zonas de passagem de pessoas em infraestruturas, por exemplo, em estações de comboio ou de metro. Mas o seu aspeto estético torna-as altamente apropriadas para qualquer tipo de zona urbana ou para instalações privadas como indústrias ou centros comerciais.

Embora os guarda-corpos mais habituais sejam compostos por corrimão, barras transversais e postes verticais, temos à disposição dos nossos clientes uma grande variedade de modelos com conceções únicas muito atrativas para todo o tipo de ambientes. Em qualquer caso, estamos sempre abertos ao fabrico de conceções à medida a pedido, se o cliente assim o solicitar.

Os guarda-corpos de aço inoxidável destacam-se por conferirem um aspeto moderno a qualquer ambiente e, além disso, uma das suas grandes vantagens é a sua durabilidade e a quase ausência de manutenção e limpeza.

Guarda-corpos com cabo de aço

Não há dúvida de que os guarda-corpos com cabo de aço são uma opção elegante. Os cabos de aço conferem um toque moderno ao ambiente, aumentam a visibilidade através do próprio guarda-corpos e facilitam a sua integração em qualquer sítio, dado o seu perfil minimalista.

Guarda-corpos com chapa perfurada

Tal como acontece com os guarda-corpos metálicas com cabo de aço, os guarda-corpos com chapa perfurada também apresentam um aspeto muito atrativo para a sua instalação em cidades, dado que podem ser fabricados com qualquer conceção perfurada no material. Dependendo do tipo de perfuração, pode criar uma conceção que proporciona segurança ao transeunte sem renunciar à estética em ruas e zonas ferroviárias.

Tratamento anticorrosão nos nossos Guarda-corpos

Na Metalesa, todos os guarda-corpos que concebemos, e fabricamos, seguem as regulações em vigor e os mais altos padrões de qualidade. Dado que são produtos destinados a permanecer maioritariamente sujeitos às condições climáticas, sendo vítimas das adversidades do clima e da passagem do tempo, todas as nossas guarda-corpos são submetidas a tratamentos anticorrosão que as tornam muito resistentes a todo o tipo de agressões ambientais.

Todos os nossos guarda-corpos podem ter acabamentos em termolacagem, galvanização, ou ambos os procedimentos combinados para oferecerem uma maior resistência às condições climáticas.

Termolacagem em Guarda-corpos

O acabamento de termolacagem é especialmente indicado para guarda-corpos que ficam no exterior. Aplica-se um revestimento de tinta em pó nas peças que formam o guarda-corpos e introduzem-se no forno a 220º para selagem de todas as peças. Com este procedimento conseguem-se acabamentos de aspeto plastificado e com a possibilidade de se proporcionarem às guarda-corpos acabamentos com cores diferentes.

Galvanização a quente em Guarda-corpos em conformidade com a norma ISO 1461

A galvanização é uma técnica de acabamento em que se aplica às peças de ferro ou aço um calor extremo para as submergir em zinco fundido a 450º. Ao ser submersa, este revestimento é aplicado tanto no interior como no exterior da peça, oferecendo assim um revestimento completo na totalidade do conjunto. Graças a este procedimento, consegue-se fazer com que o guarda-corpos fique selada e a sua oxidação seja mais difícil, sendo resistente à humidade ambiental, prolongando a vida útil do produto em zonas costeiras.

Galvanização e Termolacagem em Guarda-corpos

Caso se deseje um revestimento completo, podemos aplicar ambos os acabamentos. Primeiramente aplica-se a galvanização de zinco nas peças para as revestir, tanto no interior como no exterior, e depois aplica-se a termolacagem para oferecer um segundo revestimento de tinta em pó que dá um toque de cor à peça. Deste modo podemos fabricar peças que são resistentes nos ambientes mais agressivos.

Caso esteja a procurar soluções de guarda-corpos de aço para cidades, pode contactar-nos e a nossa equipa comercial poderá dar-lhe uma solução que se adapte às suas necessidades. Além disso, também fabricamos guarda-corpos de aço à medida, que se adaptam às necessidades do ambiente. Vamos conversar?


Descubra a nossa gama de sistemas de contenção para a melhoria da Segurança Rodoviária

A garantia da segurança nas estradas é da responsabilidade de todos. Os condutores devem estar conscientes de que cada trajeto de carro pode ter consequências graves se não se conduzir com cuidado, mas é igualmente necessário que as autoridades públicas que gerem as infraestruturas de transporte garantam estradas seguras para minimizarem ao máximo a gravidade dos acidentes.

Isto é algo que já está a ser feito pelas duas partes: os condutores são cada vez mais responsáveis ao volante e as autoridades estão a trabalhar para construir estradas seguras. Prova disso são os resultados do último relatório do European Transport Safety Council (ETSC), o qual indica que entre 2001 e 2020 a sinistralidade nas estradas espanholas diminuiu de 5.517 vítimas para 1.370. Isto é, menos 75,2%. Estes valores posicionam a Espanha como o país europeu em que mais se reduziram as mortes por acidentes de viação durante este século.

Neste sentido, os estudos de Segurança Rodoviária e de melhoramento dos pontos mais conflituosos são absolutamente fundamentais para irmos melhorando progressivamente a rede de estradas. Um dos elementos mais importantes do seu equipamento de segurança são os sistemas de contenção.

Infraestruturas para a Segurança Rodoviária: Sistemas de contenção de veículos

O que é um sistema de contenção?

Os sistemas de contenção de veículos são barreiras de segurança situadas nas estradas para atenuarem as consequências dos acidentes por saídas da via.

As saídas de estrada representam 35% a 40% dos acidentes de trânsito. Face a estas altas percentagens, convém que nos questionemos sobre que tipo de sistemas de contenção é que se devem instalar nas estradas com alto riesgo de accidentalidad. Tais sistemas de contenção de veículos 'atuam' em situações diversas como, por exemplo:

  • Quando o veículo abandona a estrada de uma forma descontrolada.
  • Quando existe o risco de se cair em declives acentuados.
  • Quando o veículo invade outra faixa.
  • Quando há obstáculos na estrada com os quais o veículo pode impactar.

Neste tipo de situações, é muito provável que a ausência de sistemas de contenção desencadeie num desenlace fatal; por isso a sua instalação é tão importante.

Fatores a ter em conta na instalação de Sistemas de Contenção de veículos

Deve-se atender aos seguintes fatores para se decidir em que situações é que será necessário instalar sistemas de contenção de veículos:

  • Tipo de vía: Se se trata de uma estrada convencional, autoestrada ou via rápida.
  • Características do troço: Se é uma curva ou um troço reto.
  • Intensidade e composição do tráfego: Este fator refere-se à quantidade de cada tipo de veículos que circulam no troço em questão.
  • Riscos existentes na estrada: Obstáculos, declives acentuados, a existência de outras vias de circulação que possam ser invadidas, etc./li>
  • Distância entre os riscos na estrada.

Após a análise destes fatores, decidir-se-á se deve ser instalado um sistema de contenção de veículos no troço para atenuar as consequências dos acidentes. Se o estudo destes fatores indicar a necessidade da sua instalação, o passo seguinte é decidir de que tipo de sistema de contenção de veículos é que se necessita, e para tal são tidos em atenção os parâmetros seguintes:

  • Nível de contenção: Refere-se à capacidade do sistema de contenção para reter o veículo em caso de colisão reconduzindo-o à via em condições estáveis, isto é, que o veículo não capote ou que o sistema de contenção não penetre no seu interior.
  • Gravidade do impacto: O risco dos ocupantes quando o veículo colide contra o sistema de contenção.
  • Deformação do sistema: A medição do grau de deformação do sistema de contenção quando o choque ocorre, serve para definir a distância a que é necessário instalar tal infraestrutura em relação à zona perigosa ou obstáculo.
  • Capacidade de redireccionamento: Aptidão do sistema de contenção de veículos para alterar a trajetória do veículo em caso de colisão, possibilitando a saída mais paralela possível à direção da circulação.

Tipos de Sistemas de Contenção de Veículos na Metalesa

Depois de efetuada a análise anterior, proceder-se-á à seleção do sistema de contenção mais adequado. Na Metalesa, somos especialistas na conceção, fabrico e instalação de sistemas de contenção de veículos e temos uma vasta gama que nos permite adaptar-nos a todas as situações existentes em matéria de Segurança Rodoviária.

Guarda de segurança metálica META13

Este tipo de sistema de contenção de veículos é instalado nas bordas de tabuleiros de pontes, coroações de muros de sustentação, obras de passagem… Trata-se de um sistema de contenção de nível H2.

Algumas das principais vantagens do Guarda de segurança metálica META13 são a flexibilidade do sistema de contenção, o seu sistema de ancoragem fusível que permite uma substituição simples e rápida em caso de choque, e a sua versatilidade, dado que permite o desempenho da função de sistema de contenção de veículos e de peões instalando uma grelha.

É um dispositivo homologado em conformidade com a norma UNE EN 1317 partes 1 e 2 que, juntamente com o cumprimento da parte 5 em matéria de controlo de produção, obteve a marcação CE.

Guarda de segurança metálica META16

El Guarda de segurança metálica META16 é o nosso sistema de contenção H3, que também tem a marcação CE depois de ter superado rigorosos ensaios à escala real em laboratório.

Algumas das vantagens deste sistema de contenção de veículos são as seguintes: É leve e de dimensões reduzidas, admite a instalação de cercas antivandalismo e a colocação de barreiras acústicas a uma distância muito curta da guarda de segurança, e pelo seu reduzido número de componentes a montagem é simples..

Terminais de Impacto

Os terminais de impacto são equipamentos que se caracterizam por serem sempre unidos à extremidade de um sistema de contenção de veículos. Não podem ser instalados de forma autónoma.

Dispomos de vários modelos ensaiados de acordo com a regulação europeia prEN 1317-7, proporcionando todos eles a flexibilidade de se unirem a um rail de onda dupla ou tripla, ou a rails normal ou duplo (nos dois lados).

Amortecedor de Impacto

Um amortecedor de impacto o amortecedor de impacto é um sistema de contenção de veículos que absorve os impactos frontais ou laterais sem risco de intrusão de componentes no compartimento do veículo, sendo a sua instalação cada vez mais frequente, dado que permite uma redução significativa do número de vítimas nos acidentes.

Dispomos de uma grande variedade de modelos que podem ser instalados sobre laje de betão ou diretamente sobre o terreno. Em caso de impacto, a infraestrutura é fácil de reparar ou de substituir.

Guarda de segurança Mista PXP

É um sistema de contenção de veículos misto, dado que é composto por um parapeito de betão e um parapeito metálico. Esta última é instalada sobre o parapeito de betão, que garante um melhor sistema de contenção face ao choque de um veículo pesado.

Além disso, a sua estética proporciona uma excelente integração nas vias, é de instalação fácil e dispomos de vários modelos de corrimões: Com tubo de passagem soldado diretamente a cada suporte, ou outros modelos conforme condições de instalação.

Na Metalesa estamos conscientes de que os nossos produtos servem para salvar vidas, e que por isso temos uma grande responsabilidade. Neste sentido, não só é importante que as autoridades se preocupem com a instalação de sistemas de contenção nas estradas, mas também que se garanta que estas infraestruturas sejam de qualidade, há muito em jogo. Na Metalesa podemos garantir essa qualidade nos nossos produtos para velarmos por estradas seguras.

Se deseja obter um orçamento para a instalação dos nossos sistemas de contenção de veículos, ligue-nos para o nº 96 088 99 44 ou envie-nos um e-mail metalesa@metalesa.com


Blindagem acústica da Variante Sul Metropolitana em Bilbau

Durante os últimos meses estivemos a partilhar, através das redes sociais, os avanços do projeto Supersur, uma infraestrutura estratégica que liga o porto de Bilbau à AP-68 e que se espera que ajude a descongestionar o tráfego e o transporte de mercadorias na zona da Bilbau metropolitana e do norte da península. Hoje queríamos falar-lhes um pouco mais detalhadamente sobre o projeto e a nossa participação no mesmo.

Graças aos avanços tecnológicos e técnicos na indústria da segurança rodoviária, cada vez mais espaços que habitamos e pelos quais transitamos diariamente beneficiam de melhoramentos em termos de segurança e fiabilidade. Um dos projetos destacados neste sentido e em que a Metalesa participou recentemente, é a via de alta capacidade mais bem ligada, mais segura e fluida, graças à colocação em funcionamento da segunda fase da Supersur, que liga a atual infraestrutura à ligação da AP-68 em Venta Alta.

O que é o projeto Supersur?

O Projeto Supersur é uma iniciativa que procura melhorar a rede de estradas na área metropolitana de Bilbau, tendo por objetivo otimizar o fluxo de tráfego e oferecer uma experiência de condução mais segura e eficiente, ligando o porto à via rápida de forma direta, melhorando assim o tráfego de mercadorias marítimas para a península. Esta ambiciosa obra de infraestrutura foi concebida com um enfoque integral na segurança dos utilizadores, incorporando tecnologias e sistemas avançados que protegem, tanto os condutores, como às próprias estradas e o ambiente.

A partir da Metalesa estivemos presentes neste projeto, fazendo o que melhor sabemos fazer: contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Na nossa participação contribuímos para o estudo de implantação, fabrico e instalação de uma blindagem acústica curva sobre os viadutos para atenuar o impacto acústico desta variante nos arredores.

Quando pensámos no projeto, queríamos de algum modo que os condutores não perdessem as magníficas vistas do vale de Bolintxu, mas simultaneamente era necessário criar uma infraestrutura que se integrasse perfeitamente no projeto concebido por Javier Manterola.

Esta icónica ponte sem pilares de 220 metros de comprimento fica suspensa no pulmão verde de Bilbau, num ambiente com um forte desnível que, juntamente com as condicionantes ambientais, converteu os trabalhos de construção numa obra de precisão milimétrica.

Na Metalesa concebemos uma solução mista que combina barreiras acústicas opacas de aço com outras transparentes de metacrilato que ajudam na redução do ruído, sem que se renuncie às vistas deste vale.

Porquê instalar barreiras acústicas em troços de estrada?

A instalação de barreiras acústicas nas estradas oferece uma série de benefícios significativos. Em primeiro lugar, estas barreiras atuam como barreiras físicas que ajudam a reduzir o ruído proveniente do tráfego, o que melhora a qualidade de vida das pessoas que vivem perto das vias de alta circulação. Ao diminuir o ruído ambiental, cria-se um ambiente mais tranquilo e saudável para as comunidades residenciais e fauna próxima.

Além do seu efeito no ruído, as barreiras acústicas também desempenham um papel importante na segurança rodoviária. Ao atuar como barreiras físicas, ajudam a reduzir as distrações acústicas e visuais para os condutores, permitindo que se concentrem na estrada e nos sinais de trânsito relevantes. Isto contribui para prevenir acidentes e melhorar a segurança em geral.

As barreiras acústicas também podem ter um impacto positivo no meio ambiente. Ao reduzir o ruído do tráfego, diminui-se o stress e os efeitos negativos na saúde dos animais que vivem nas proximidades, constantemente expostos a altos níveis de ruído. Além disso, ao criar um ambiente mais silencioso, fomenta-se a conservação da fauna local, dado que se minimiza a interferência nos ecossistemas próximos das estradas.

Deixamos-lhes um vídeo em que podem apreciar a vista deste projeto espetacular gravada com um drone.


Prevenção de acidentes: A IA como ferramenta de prevenção de tragédias nas estradas

Problemática atual e necessidade de soluções inovadoras

O aumento do tráfego e a complexidade das interações nas vias têm criado um cenário propenso a acidentes em nossas estradas. As soluções tradicionais não são suficientes para lidar de forma abrangente com a segurança rodoviária. É necessária uma transformação significativa que não apenas aborde as consequências dos acidentes, mas também previna sua ocorrência.

Inovações em IA para veículos e tecnologia V2I

Os sistemas de assistência à condução, a detecção de colisões e a condução autônoma surgiram como elementos essenciais para melhorar a segurança nas estradas. A integração da IA nos veículos beneficia tanto os condutores quanto os pedestres e ciclistas. Essas tecnologias trabalham de forma proativa para prevenir acidentes e reduzir o risco de colisões e atropelamentos.

Os avanços tecnológicos nos veículos não se limitam apenas às capacidades autônomas ou de assistência à condução. Também estão sendo desenvolvidos sistemas de comunicação V2I (Veículo para Infraestrutura) que permitem uma interação mais fluida entre os veículos e a infraestrutura rodoviária.

Os sistemas V2I permitem que os veículos se comuniquem com a infraestrutura rodoviária circundante, como semáforos, sinais de trânsito e sistemas de gestão de tráfego. Isso significa que os condutores podem receber informações em tempo real sobre as condições da estrada, como obras em andamento, acidentes ou congestionamentos, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas e seguras.

Além disso, os sistemas V2I podem facilitar a implementação de tecnologias de gestão de tráfego mais eficientes, como a coordenação de semáforos para reduzir a congestão e melhorar o fluxo de veículos. Também podem ajudar a melhorar a segurança rodoviária alertando os condutores sobre situações de risco, como zonas de construção ou interseções perigosas. Graças à IA, as empresas automobilísticas podem gerenciar dados sobre estradas, melhorias nos processos de fabricação e manutenção, e estatísticas muito úteis tanto para seus dispositivos quanto para as administrações.

A necessidade de dados de IA para administradores e autoridades

A IA fornece informações valiosas sobre padrões de tráfego, pontos críticos de risco e comportamentos de condução. Dados em tempo real são essenciais para desenvolver estratégias e políticas que melhorem a segurança rodoviária e reduzam o número de acidentes. A colaboração entre a IA e as autoridades de tráfego é fundamental para implementar medidas eficazes que previnam acidentes e salvem vidas.

Na gestão da segurança rodoviária, os dados são essenciais, e a inteligência artificial (IA) desempenha um papel crucial na sua análise. Aqui explicamos como esses dados podem ajudar as administrações e autoridades:

  1. Predição de pontos de risco: A IA analisa dados históricos de acidentes e padrões de tráfego para identificar áreas com alta probabilidade de acidentes no futuro. Essas informações permitem a implementação de medidas preventivas, como alterações na sinalização ou melhorias na infraestrutura rodoviária, para reduzir o risco de acidentes nesses locais críticos.
  2. Otimização do tráfego: Os dados coletados por meio de sensores de tráfego e sistemas de monitoramento alimentam algoritmos de IA que podem prever padrões de congestionamento e fluxo de tráfego. Isso ajuda a ajustar a sincronização dos semáforos e desviar o tráfego para rotas alternativas, minimizando engarrafamentos e melhorando a eficiência do transporte.
  3. Identificação de condutores de alto risco: A IA analisa dados de comportamento de condução para identificar condutores com hábitos de condução arriscados, como excesso de velocidade ou distância de seguimento inadequada. Essas informações permitem às autoridades direcionar a aplicação da lei para aqueles condutores que representam uma maior ameaça para a segurança rodoviária.
  4. Avaliação de medidas de segurança: A coleta de dados sobre a implementação de medidas de segurança rodoviária, como alterações na sinalização ou novas regulamentações de velocidade, permite às autoridades avaliar sua eficácia. Ao analisar como os padrões de acidentes e tráfego mudam antes e depois da implementação dessas medidas, as autoridades podem tomar decisões informadas sobre onde e como alocar recursos para melhorar a segurança rodoviária.

Exemplo de digitalização de sistemas de segurança viária através da tecnologia IoT - Metaurban® SMART

https://www.youtube.com/watch?v=12oqSvuo2e4

A tecnologia digital e de comunicações atual apresenta maturidade e economia de escala suficientes para projetar soluções específicas que agreguem valor aos equipamentos de estradas e áreas urbanas. Seu potencial é vasto e diversificado, desde a detecção de situações de risco na via e seu alerta em tempo real aos usuários, até a captura de eventos e dados úteis para a administração tomar decisões mais informadas na gestão da mobilidade. A guarda de segurança inteligente Metaurban® SMART, desenvolvida e patenteado pela Metalesa, combina as vantagens clássicas de um sistema de contenção homologado de acordo com a UNE EN1317 (que proporciona segurança viária de forma passiva) com a tecnologia PLUG&META® que oferece valor agregado em vários aspectos:

  • Prevenção de acidentes e atropelamentos.
  • Notificação automática em caso de ocorrência desses eventos.
  • Captura de dados e eventos como informações úteis.
  • Gestão remota da sinalização.

Sua instalação em áreas urbanas e metropolitanas garante a proteção de pedestres e ciclistas. A Metaurban® SMART atua como uma medida ativa de segurança viária, tornando-se um componente essencial para um ambiente viário mais seguro.

O futuro da segurança rodoviária: Proteção e comprometimento com os cidadãos

A redução de acidentes rodoviários leva a menos lesões, menos congestionamento nas estradas e um ambiente rodoviário mais eficiente e tranquilo. Isso melhora a segurança de pedestres e ciclistas, promovendo um ambiente mais seguro e sustentável para todos os usuários da estrada.

O futuro da segurança rodoviária depende de um compromisso coletivo para continuar avançando no desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras. A integração contínua da IA em nossas estradas, juntamente com soluções como a Metaurban® SMART, nos aproxima de um cenário onde os acidentes de trânsito são uma preocupação do passado.


Alterações aos regulamentos sobre transições e terminais de barreiras

Quando se fala de sistemas de contenção de veículos, a primeira coisa que vem à mente são as barreiras e guardas de segurança. Estes elementos lineares são instalados nas bermas das estradas para evitar que os veículos saiam da estrada e provoquem acidentes graves. Embora estes sejam os primeiros a vir à mente, existem também outros tipos de sistemas de contenção de veículos, tais como atenuadores de impacto, transições entre sistemas, terminais de barreiras, secções de barreiras removíveis e sistemas de proteção do motociclista.

Todos estes sistemas são regulados por diferentes normas europeias que estabelecem os requisitos que devem ser cumpridos para serem classificados numa das categorias abrangidas por estas normas. No caso das transições e terminais de barreira, a norma de referência é a UNE-ENV 1317-4:2002 e neste artigo gostaríamos de falar mais pormenorizadamente sobre as alterações que estão para vir.

Esta norma, que está em vigor desde 30 de abril de 2002, nunca foi harmonizada com a UNE-EN 1317-5:2008+A2:2012. Isto significa que qualquer Transição ou Terminal que cumpra os ensaios especificados nesta norma será aceite, mas não terá a marcação CE. Por conseguinte, esta norma tem um carácter voluntário e não existe um impulso claro por parte das administrações para exigir este tipo de produtos avaliados sob a proteção desta norma.

Esta situação faz com que existam pontos da Red de Carreteras del Estado que não estão bem resolvidos e que podem provocar acidentes graves.

A necessidade de alterar este regulamento

O Comité Europeu de Normalização "CEN/TC 226/WG 1 – Crash barriers, safety fences, guard rails and bridge parapets " é responsável pela elaboração de normas no domínio dos sistemas de contenção de veículos. Este comité é diretamente responsável pelo comité CTN 135 Equipamiento para la señalización vial. SC1 Barreras de Seguridad, do qual a equipa da Metalesa é membro.

Há anos que o TC226 trabalha na modificação da norma UNE-ENV 1317-4:2002 com o objetivo de retirar do bloco regulamentar os sistemas de contenção de veículos que regula. No entanto, até à data, esta tarefa não foi bem sucedida, uma vez que se trata de um labor complexo.

As transições e os terminais, por definição, ligam-se a outros sistemas. Uma transição é uma secção longitudinal que liga dois sistemas, como barreiras ou guardas de segurança, por meio de peças especiais que asseguram uma transição lógica das rigidezes. Um terminal de barreira é um sistema pontual, como um atenuador de impacto, que está ligado a uma barreira ou guarda de segurança. Por conseguinte, a avaliação de um terminal de barreira envolve a avaliação da ligação entre a barreira ou guarda e o terminal, o que equivale a avaliar uma transição entre sistemas, mesmo que um deles não seja uma barreira ou guarda de segurança.

Quando se trata de harmonizar estes sistemas sob a mesma norma, há um grande obstáculo a ultrapassar: existe uma multiplicidade de barreiras, guardas de segurança e terminais no mercado que, como já foi referido, estão em conformidade com a regulamentação mas não têm marcação CE, o que torna extremamente complexo estabelecer regras claras para os avaliar e não limitar a livre concorrência.

Novos regulamentos sobre transições e terminais de barreira a caminho

Uma vez compreendida a variabilidade deste tipo de produtos, torna-se evidente a complexidade da sua regulamentação, no entanto, o passado mês de junho foi a data limite para a votação no TC226. Esta votação examinou a publicação de relatórios e especificações técnicas que estabelecem os métodos de avaliação para cada um destes sistemas separadamente e facilitam às administrações o estabelecimento de critérios para exigir as diferentes características dos sistemas, separando-os definitivamente da marcação CE.

Os novos regulamentos para estes sistemas seriam os seguintes:

  • Os terminais de barreira são regulados pela FprCEN/TS 1317-7. Trata-se de uma especificação técnica, pelo que, de 3 em 3 anos, é decidido se se tornará uma norma para ser harmonizada e poder ter a marcação CE.
  • As transições são reguladas pelo FprCEN/TR 1317-10. Neste caso, trata-se de um relatório técnico, ou seja, não tem de ser revisto em momento algum, sendo uma declaração de intenções de que as transições não terão marcação CE.

Com esta mudança de paradigma na regulamentação dos terminais e transições de barreiras, as administrações deixam de ter de exigir uma marcação CE que não podia ser obtida, uma vez que a UNE-ENV 1317-4:2002 é revogada.

Por último, importa referir que é agora a vez de as administrações pegarem no desafio e estabelecerem que ensaios ou requisitos são exigidos a este tipo de produtos para serem instalados nas estradas que regulam. Algumas administrações, como a francesa, já se empenharam nesta mudança e têm requisitos em conformidade com a nova regulamentação.


Segurança Rodoviária Ativa, como este novo conceito está a transformar as estradas

A tecnologia é progresso, e o progresso faz-nos evoluir como sociedade. Devido aos avanços tecnológicos, tem sido possível criar novas formas de comunicação e mobilidade que têm ideado novos conceitos. Por exemplo, no caso dos veículos, novas tecnologias como a propulsão elétrica tornaram-se populares, dando origem a veículos de mobilidade pessoal (VMP).

Os VMP estão a tornar-se cada vez mais comuns nas cidades e têm gerado um novo ecossistema de mobilidade que está a apresentar novos desafios. A atual rede viária tem de se adaptar a estes novos hábitos. Isto traz novos elementos em jogo, colocando potenciais acidentes que tornam necessário dar um passo em frente na prevenção de acidentes.

Segurança Rodoviária Ativa, uma nova forma de entender a prevenção de acidentes

Desde a Metalesa, o nosso compromisso tem sido sempre o de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Um dos nossos objetivos é agir oferecendo soluções de proteção em qualquer dos seus campos. Quer se trate de proteção acústica ou rodoviária, tentamos sempre oferecer as melhores soluções. Como diz o nosso lema: A proteção, a nossa meta.

É por isso que, devido à evolução da sociedade, da tecnologia e das redes de ligação que já nos permitem atingir velocidades de transferência 5G, quisemos dar um passo em frente no nosso objetivo e colocar-nos as seguintes questões: como podemos mitigar a gravidade dos sinistros, como podemos preveni-los, como podem as autoridades agir no momento de um acidente sem a necessidade de receber uma chamada telefónica? É isto o que temos cunhado sob a designação de Segurança Rodoviária Ativa.

O que é a Segurança Vial Ativa?

A Segurança Rodoviária Ativa é um novo conceito que eleva a segurança rodoviária a um novo nível. Com a utilização de equipamento ligado, é capaz de recolher dados do tráfego e do entorno, analisá-los em tempo real e comunicar a todos os utentes da estrada se houver risco de acidente devido a má visibilidade, engarrafamentos ou outros cenários sem a intervenção de terceiros.

Além disso, a conectividade permite que, em caso de impacto ou risco detetado na estrada, o equipamento pode notificar as autoridades de forma autónoma e no local, para que possam gerir rapidamente a assistência necessária.

Diferenças entre Segurança Rodoviária e Segurança Rodoviária Ativa

Até à data, o equipamento de segurança rodoviária tem desempenhado um papel passivo na prevenção de acidentes. Em caso de impacto de um veículo, o seu papel era mitigar a gravidade do acidente, absorvendo parte da energia e impedindo que o veículo saísse da estrada.

Com a Segurança Rodoviária Ativa, o equipamento de segurança rodoviária assume um papel ativo na estrada, sendo capaz de recolher dados com sensores integrados, analisá-los e adaptar as suas características autonomamente para comunicar com os utentes da estrada através de luzes ou ser capaz de coordenar com outros elementos de informação, tais como painéis de sinalização variável.

Assim, além de poder comunicar com os utentes da estrada, é também capaz de comunicar com as autoridades e centros de gestão de tráfego. Pode avisar de um sinistro em tempo real, recolher dados de tráfego ou de qualidade do ar e notificar de acordo com parâmetros pré-estabelecidos.

Entornos de atuação de Segurança Rodoviária Ativa para infraestruturas

As estradas são um espaço partilhado por diferentes tipos de veículos e utentes, desde carros e camiões a veículos mais pequenos, tais como VMP, bicicletas e até peões. Isto significa que há uma série de fatores que podem colocar em risco a segurança dos utentes da estrada, tais como excesso de velocidade, a não segregação de faixas, curvas perigosas ou troços com visibilidade reduzida.

Se fazemos um listado de todos estes fatores, os seguintes seriam os mais importantes:

  • Condições meteorológicas com visibilidade reduzida, tais como nevoeiro. A visibilidade reduzida na estrada é um fator chave num sinistro, porque o condutor não tem uma boa área de visibilidade.
  • As curvas perigosas ou troços de estrada irregulares. Estas situações podem conduzir a acidentes devido à perda de controlo do veículo.
  • Engarrafamentos de trânsito e congestionamento. O tráfego pesado e o congestionamento podem aumentar o risco de acidentes e diminuir a eficiência da circulação. Os utentes estressados da estrada podem desobedecer às precauções de segurança rodoviária.
  • Atropelos em zonas interurbanas. A falta de sinalização em certas zonas urbanas pode levar a acidentes graves que afetam diretamente os nossos cidadãos.

Como é que a Segurança Rodoviária Ativa resolve os problemas na estrada?

Uma das vantagens da Segurança Rodoviária Ativa é que pode adaptar-se às condições das estradas. Por exemplo, com chuva forte, os sistemas de iluminação adaptativos podem ser ajustados para melhorar a visibilidade do condutor e reduzir o risco de acidentes. Da mesma forma, em situações de baixa visibilidade devido a nevoeiro ou gelo, os sensores podem detetar estas condições e alertar o condutor para exercer cautela.

Outra vantagem da Segurança Rodoviária Ativa é que o risco de acidentes e ferimentos pode ser reduzido. A implementação de medidas específicas de segurança rodoviária pode ajudar a prevenir acidentes e a minimizar o impacto, caso de ocorrer algum. Por exemplo, a instalação de barreiras de segurança e sinais de aviso em curvas perigosas ou trechos de estrada irregulares pode evitar que os veículos abandonem a estrada em caso de erro do condutor.

Além disso, a Segurança Rodoviária Ativa também pode melhorar a eficiência do tráfego. Por exemplo, os sistemas de informação de tráfego em tempo real podem ajudar os condutores a evitar engarrafamentos e congestionamentos, reduzindo o tempo de viagem e melhorando a eficiência do tráfego na estrada.

Se quiser saber mais sobre este novo conceito e como a Metalesa está a trabalhar para o tornar realidade, pode consultar o nosso microsite sobre Segurança Rodoviária Ativa onde falamos mais detalhadamente.


Atenuadores de Impacto e Terminais de guardas. Regras de aplicação

Os sistemas de retenção de veículos (SRV) são sem dúvida um dos elementos chave na medição do nível de segurança rodoviária na nossa rede de estradas. Estes sistemas, se instalados com os padrões de qualidade adequados, podem reduzir significativamente as consequências de acidentes, principalmente uma saída da estrada ou um impacto frontal.

Existe uma multiplicidade de regulamentações nacionais e internacionais que permitem avaliar e certificar os produtos, e estabelecer um guia de critérios para a sua correta instalação, sempre de acordo com as características da via e as prescrições do fabricante.

Regulamentos para sistemas de contenção de veículos

A norma aplicável na Europa é a UNE EN 1317, que inclui diversas partes com as quais avaliar guardas, parapeitos, atenuadores de impacto, transições entre sistemas de retenção, terminais, secções de barreiras amovíveis, bem como sistemas de proteção de motociclistas. Uma vez estabelecidas estas diretrizes em todo o espaço europeu comum, cada administração deve transpor esta norma, estabelecendo os seus próprios critérios de instalação. No caso da administração espanhola, foi desenvolvida a Orden Circular 35/2014 sobre os critérios para a instalação de sistemas de retenção de veículos.

Este regulamento é aplicável à Red de Carreteras del Estado e estabelece critérios para a instalação de barreiras e guardas de segurança. No entanto, se procurarmos critérios para a instalação de atenuadores ou terminais, encontraremos apenas algumas referências no artigo 6.6, onde os terminais são mencionados como terminais de barreira, nos artigos 6.7.3 e 6.7.4, onde são misturados por divergências, e finalmente no artigo 9, onde são mencionados indistintamente, sem esclarecer quando utilizar um ou outro.

A norma europeia deixa claro que os atenuadores têm marcação CE porque a parte 3 da EN 1317 está harmonizada pela parte 5. No entanto, os terminais não têm marcação CE porque não estão harmonizados pela parte 5.

Níveis de Desempenho do Terminal e do Atenuador de Impacto

Além disso, estes sistemas são classificados de acordo com o seu nível de desempenho:

  • Os atenuadores de impacto podem ser de nível de desempenho 50, 80, 100 e 110. Este número refere-se à velocidade a que são testados. Para cada nível, a norma prevê 5 testes em escala real com diferentes direções e ângulos de abordagem.

  • Os terminais são classificados pela sua classe de desempenho P1, P2, P3 e P4 de acordo com a Parte 4 da norma. Atualmente, esta parte 4 está em vigor, contudo, espera-se que seja iminentemente substituída por uma nova Especificação Técnica para Terminais recentemente aprovada pelo Comité de Normalização. Neste TS, os terminais são classificados como T50, T80, T100 e T110, sendo uma classificação muito semelhante à dos atenuadores. Quanto aos testes em escala real, são contemplados até 6 testes para avaliar o seu desempenho.

Todos estes testes permitem caracterizar os atenuadores e terminais, atribuindo-lhes parâmetros de deformação associados aos deslocamentos dados no próprio teste, bem como valores de severidade para os ocupantes do veículo.

Critérios para aplicação de atenuadores de impacto e terminais

Até este ponto, os regulamentos europeus lançam alguma luz, mas quando se trata da definição do projeto e da instalação em obra, OC 35/2014 mostra uma clara falta de critérios para a utilização de terminais e atenuadores, em comparação com o detalhamento exaustivo de barreiras e guardas de segurança.

Por exemplo, no caso de barreiras e guardas de segurança podemos definir que nível de desempenho é necessário dependendo da gravidade do acidente e das características da estrada. Contudo, no caso dos terminais e atenuadores, não existem critérios que orientem a escolha do sistema. Uma opção é escolher o sistema de acordo com a velocidade da pista e a velocidade a que o sistema foi testado. Curiosamente, este critério não é aplicado a barreiras ou guardas de segurança, onde é comum instalar um parapeito testado a 70 km/h numa estrada onde é permitido 120 km/h.

Outro ponto comum de instalação de terminais e atenuadores é a divergência. Mais uma vez, falta à Orden Circular critérios de instalação nestes locais, um problema que gera muitas dúvidas. Por exemplo, qual o ramo a priorizar e se respeitar ou não as margens de ambos os ramos, ou por exemplo, a posição do sistema na linha aérea, mais ou menos distante do ápice da bifurcação. Neste caso, será necessário avaliar até que ponto as barreiras, que serão certamente obrigatórias para ambos os ramos, podem convergir.

Esta variabilidade de posicionamento afecta a solução, pois os atenuadores e terminais podem ser obtidos em famílias onde, para o mesmo sistema, existem várias soluções em termos de largura e mesmo de inclinação das paredes, desde um terminal e atenuador de 300mm de largura até um terminal de 2300mm.

Estas breves notas sobre os critérios de aplicação cobrem apenas alguns dos muitos aspetos de dúvida que são abordados com muito mais detalhe num webinar de 40 minutos onde, com muitos exemplos, fotografias e vídeos, tentamos lançar alguma luz sobre os critérios que estamos atualmente a aplicar nos trabalhos a partir do senso comum, na ausência de critérios regulamentares homogéneos. Para assistir a este webinar, acesse nossa página de treinamento online.

A título de conclusão, gostaríamos de salientar que as empresas privadas estão a desenvolver sistematicamente novos e melhores sistemas que otimizam as condições de segurança rodoviária nas nossas estradas. Mas isto não irá muito longe se o desenvolvimento deste produto não for acompanhado de instrumentos legais e regulamentares com os quais se possa utilizar o SRV de forma eficaz e homogénea.

Gama de Atenuadores de Impacto com marcação CE da METALESA

Na Metalesa temos uma vasta experiência nos critérios de aplicação destes sistemas após vários projetos, e em caso de dúvida, teremos todo o prazer em aconselhar e orientar qualquer técnico e profissional para lançar alguma luz sobre este mundo de sistemas de retenção de veículos.